A CHAMADA "DESCOLONIZAÇÃO" ASSENTOU EM LEI ANÓNIMA AQUANDO DA EXISTÊNCIA DE GOVERNOS PROVISÓRIOS SEM LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL.

O PROCESSO DA TRAIÇÃO: Este poderia muito adequadamente ser a designação de causa posta em tribunais sobre a (descolonização exemplar). Talvez mais expressiva do que a da cadeia, será - O JUÍZO DA HISTÓRIA -.

DESCOLONIZAÇÃO OU CRIME?


O MAÇON MARXISTA DO SOCIALISMO !

Mário Soares "homem" sem escrúpulos, pérfido, oportunista, e velhaco. 
Pretendeu instituir o culto da sua pessoa e converter-se numa figura popular para domínio do poder e do povo. Durante a revolução gritava pelas ruas do país a palavra de ordem: "Partido Socialista, Partido Marxista". Esteve com todos, e traiu todos, explorou situações, usou pessoas, unicamente para auferir proventos de qualquer natureza em seu próprio benefício. Foi grande amigo do Facínora Ditador da Romênia Socialista, Nicolae Ceauşescu, figura que admirava e que chegou apresentar como modelo a ser seguido para Portugal. Agora um velho baboso e pantomineiro que andará ressabiando com a idade vai-se desdobrando em tentativas de "aparição" fazendo comentários à situação política e económica interna e externa muitas vezes de forma contraditória, mas, sempre, como ao longo de toda a sua vida, em seu estrito interesse pessoal. 

 MARX FOI UM DOS PIORES CRIMINOSOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE:
         O comunista socialista Karl Marx igualmente frequentador das sociedades secretas escreveu a propósito:
 "Sem violência, não dá para se chegar a realizar nada na história", ou seja, "Sem violência, não dá para se chegar a realizar riqueza". Marx afirmava que o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder económico e político para impor sua vontade ao povo. Ele achava que a classe dirigente jamais iria abrir mão do poder por livre e espontânea vontade e que, assim, a luta e a violência eram inevitáveis. Os seus prosélitos pensavam na mesma sociedade preconizada por Marx e na mesma maneira de chegar ao poder. Negava ainda a existência da Alma e outra vida depois da morte: O objectivo principal do comunismo socialista em conquistar novos países não é estabelecer novo sistema social ou económico, é sim zombar de Deus e louvar a Satanás: "Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado Vê esta espada? O príncipe das trevas, Vendeu-a para mim." (Marx). Em seu poema "Orgulho Humano", Marx admite que o seu objectivo não é melhorar o mundo com reforma, ou revolucioná-lo, mas simplesmente para arruiná-lo e apreciá-lo sendo arruinado!

 O CULTO DE MARX - OU O ATEÍSMO SATÂNICO?


  O que a maioria das pessoas não sabe é que Marx, além, de ter sido um dos maiores criminosos da História da Humanidade "era totalmente racista"como de igual forma é o prosélito do marxismo-capitalismo, Mário Soares, demonstrado ao longo dos anos pelo seu regozijo nas afirmações de «Descolonização foi óptima» a síntese do racismo na mais profunda, desumana e cruel forma de despezo da vida humana, pela trágica, fratricida e longa guerra em Angola, da qual, "criminosamente contribuiu para o seu prolongamento" (ver artigo"Angola-Ligações Perigosas-" e, "na Rota do Narcotráfico e do Tráfico das Riquezas de Angola"). Galgando sobre os cadáveres de milhões de seres humanos na «Descolonização foi óptima» para seu gáudio e enriquecimento, usurpando, e esmagando tudo e todos, instigando para, tal, ao "Genocídio" generalizado sobre todos os "portugueses brancos" nascidos, criados, ou radicados nesse território, então, português.  

                                    Jose Eduardo dos Santos - Mario Soares.
Os criminosos na «Descolonização foi óptima»:
Por que a controvérsia entre o governo angolano criminoso e Mário Soares quando eles são iguais? 
 Mário Soares: «Descolonização foi óptima»:
O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que «foi óptima» a forma como os responsáveis do pós-25 de Abril conduziram o processo que em 1975 culminou na independência das "ex-colónias" portuguesas afirmando: «A descolonização foi óptima, foi feita num tempo recorde que admirou muitos países que fizeram descolonizações, como os franceses», disse Mário Soares, no encerramento das Jornadas de Ciência Política promovidas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Mário Soares, que então como ministro dos Negócios Estrangeiros foi um dos principais intervenientes no processo, sustentou que a forma como Portugal entregou as suas colónias «trouxe uma confraternização com os movimentos de libertação» que criou as condições para que fosse possível criar a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Na conferência, intitulada «25 de Abril: Ruptura ou evolução na continuidade?», o ex-Chefe de Estado revisitou na primeira pessoa alguns dos episódios que marcaram a «revolução exclusivamente nacional» que em 1975 pôs termo ao Estado Novo. Perante uma plateia repleta de alunos e docentes do ISCSP, Mário Soares lembrou que o «primeiro objectivo» dos protagonistas da revolução era «acabar com a guerra».

 In Jornal "O Independente" 24 Outubro 1997.

Da «Revolução exclusivamente nacional» à «Descolonização foi óptima»:

Segundo o socialista marxista Mario Soares "A descolonização foi óptima, foi feita num tempo recorde que admirou muitos países que fizeram descolonizações, como os franceses".
No mundo do crime tudo tem a rapidez de relâmpago, no qual, os crimes são sempre praticados por traição de acordo com os objectivos dos malfeitores. Na premeditação dos crimes há que não dar tempo à informação, ao pensamento, a uma reacção ou organização, baralham os dados deturpam a realidade. Foi assim com o golpe a 25 de Abril de 1974 contra a Nação, onde o factor surpresa contou como valor acrescido ao crime, e foram assim os acontecimentos em Angola, Moçambique, Guiné, Timor, até, em Cabo-Verde e São Tomé e Príncipe,  particularmente em Angola onde a surpresa deixou todo o povo perplexo, traumatizado, incapaz de reagir ao mais aviltante crime de traição que pode ser praticado por alguns "elementos" de um povo contra o seu próprio povo, actos exclusivos do comunismo/socialismo, e, é assim, que são levados à prática  os crimes contra a humanidade e, neste caso, foi um crime exegese sui generis e rápido, não havia que perder tempo na entrega da província  portuguesa Angola à Rússia

«movimentos de libertação» disse o mesmo iluminado. Mas, libertação de quem!?
«movimentos de libertação»? Classificar um grupelho de terroristas e seus mandatários com os bolsos cheios de rublos ou de dólares às ordens e mando dos EUA, da Rússia e da China, na maioria terroristas oriundos do Congo, com alguns chineses há mistura, cuja expressão e única sobre o povo angolano era o terror e a rejeição à subjugação do domínio estrangeiro, confundir esses actos com libertação, quando pelas armas e pelas lâminas das catanas impunham o terror e a morte, não só é uma demonstração de pouca cultura, como de total desconhecimento sobre a realidade de Angola e a sua forma de vida, na convivência e vivência de uma população inteira em fraterna harmonia sob a mesma Bandeira, a mesma Lei, e a mesma Pátria.
Que poderão saber os mercenários ao serviço dos interesses de países estrangeiros, sobre o que trata a liberdade? Que poderão saber os mercenários sobre a vontade expressa de milhões de portugueses europeus, africanos e euro-africanos que se viram privados da sua liberdade, da sua vontade e, da sua decisão? Não o sabem, são inaptos, bestuntos, para poderem qualificar a liberdade, a Pátria, ou um povo. Caso contrário, teriam que justificar, porque razão a liberdade foi reprimida pela terrificante e sangrenta guerra fomentada pela ralé feitora do golpe de estado e levada para Angola, portuguesa há mais de cinco séculos, que sem liberdade e pela força das armas deixou de ser português e, que se viu impedido ao uso dos seus direitos cívicos para manifestar através do voto a escolha sobre o seu destino e o destino de Angola. Que privado da sua liberdade lhe foi imposta uma ditadura de terror, de repressão, de morte, de pobreza, de exploração, por sanguinários ditadores, com a conivência de outros criminosos ainda maiores. Só um Canalha com propensão ao crime poderia afirmar "A descolonização foi óptima" quando ocorria uma terrificante guerra civil, conhecida no mundo inteiro, como não existe dúvida alguma que para este bestunto criminoso e família "A descolonização foi óptima" para este individuo no roubo e tráfico dos diamantes e marfim de Angola.
Nenhum mercenário tem conhecimento sobre o que é a liberdade, nem sobre a dignidade, nem sobre a honra, nem sobre o que trata o patriotismo, nem sobre o que é uma Nação, nem sobre os direitos humanos! Os mercenários quando ao serviço e uso de país estrangeiro e, visando os seus únicos interesses tudo que sabem e vêem são os seus lucros imediatos, seja, a que preço for, não conta a forma. A liberdade foi apenas um estribilho imposto de acordo com propaganda alienatória e conveniente durante os seus proveitosos arraiais do 25 de Abril  para delapidarem a Nação.
Este indivíduo falho advogado, prevaricador, devasso e corruptível (artigo Contrabando de Dinheiro Sangue/CIA), que sempre viveu de expediente, que desde sempre desempenhou actividades subterrâneas, subversivas e criminosas contra a integridade de Portugal, verborreia sobre o que lhe é desconhecido, animado por lucros fáceis fez parte activa de um bando de criminosos que arbitrariamente e, inconstitucionalmente, determinaram de forma dramática o destino de um povo e da Nação.
Uma Nação não é propriamente um quiosque numa qualquer rua de cidade em França onde exercia actividade de vendedor de revistas e jornais, nem tão pouco os degraus de qualquer escada ou sala onde decorriam os seus negócios suspeitos, criminosos, mas lucrativos.
Não se lhe reconhece autoridade moral, seriedade, honra, sentimento do dever, e dignidade, para determinar, discutir ou opinar sobre questões de uma Nação, que foi séria, prestigiada e até invejada, com milhões de portugueses de várias raças e credos.
Uma Nação tem províncias que, como tal, constam na sua Constituição, tem estatutos, normas, responsabilidades e, um povo com o direito indiscutível nas decisões a tomar sobre a sua vida e o destino da terra onde nasceram, viviam, e nela construíram as suas vidas. 
Ademais, viu-se bem o que fez assim que lhe foi facultado o acesso ao património da Nação. São o rebotalho das sociedades que só passam nelas através dos crimes, sob promessas (alheias aos interesses Nacionais) a  um qualquer benesse pessoal, como terroristas prosélitos das escolas da CIA, de Moscovo, de Pequim, e de outros inimigos de Portugal.
E estes, da tal revolução dos cravos e seus quejandos – sem dúvida alguma – foram excelentes discípulos do crime.

 «A descolonização foi óptima, foi feita num tempo recorde (...)». 
Não existem dúvidas sobre o tempo recorde dos crimes praticados pelo Bando do 25 de Abril, como não existem dúvidas de que este homem desconhece o que trata um processo honesto e sério sobre uma descolonização. Não se pode confundir o acto de crime realizado sobre Angola com um processo de descolonização. Uma descolonização é realizada em paz, com ordem, respeito, e pode levar tempo, para não dizer anos. De entre um referendo ao acto de passagem do poder, existem eleições, a criação de novas leis, novos estatutos, a formação de novos quadros, estabilizar e fortalecer a economia, salvaguardar o património, acordos de cooperação e, acima de tudo a protecção e salvaguarda das vidas e bens de todos os seus cidadãos.
A passagem de poderes para uma independência oficial é uma cerimónia feita por homens honrados, capazes, com legitimidade da jurisdição constitucional, realizada há luz do dia, (nunca pela calada da noite) escondidos do mundo e do povo, como foi feito com essa chamada "independência". Uma independência é um acto cívico, com a representação das autoridades legitimadas e reconhecidas das partes interessadas, com a presença de autoridades de países estrangeiros representados por embaixadas ou cônsules, (não representada por bandoleiros armados, de ambos os lados, sem legitimidade Constitucional, como foi o caso) e, acima de tudo, com a participação activa de todo o seu povo nascido, criado ou, radicado, independente de raças ou de credos, como parte integrante do território (nunca com o seu povo em fuga de uma guerra fratricida e sangrenta). 

Em Angola não existiam colonialistas, nem colonizados, existia um só povo (português) como território integrante de Portugal, assim consagrado na Constituição da Nação, só através de referendo, esperado por todos, que em paz e em liberdade permitiria a decisão de continuarem ou, não, portugueses, até essa consulta popular por referendo – Angola era província de Portugal – e, não era o mar que a fazia ser menos província portuguesa.
A Nação era como era – há quinhentos anos – e as suas leis não permitiam discriminação entre os seus territórios e, assim, eram para serem cumpridas e respeitadas de igual  forma no Minho, em Angola ou, em Timor. Perante esta indubitável realidade, só alguém falho de qualquer valor moral, sem escrúpulos, poderia ou poderá desprezar os Estatutos da Nação, tentando ilibar-se dos crimes praticados, deturpando ardilosamente os factos da realidade histórica de Portugal (próprio de velhaco, de traidor, e de canalha) colocando assim as colónias francesas nos mesmos estatutos das províncias portuguesas, a França e os franceses na mesma posição de Portugal e dos portugueses, dando ênfase há sua ignorância e há sua inaptidão: 
Ser-lhe-ia de grande utilidade conhecer outras realidades e acontecimentos, bem diferentes, praticados por países civilizados a norte da Europa, onde de entre os seus políticos não falta quem condene os responsáveis que infringiram as leis para conduzirem territórios e povos  de Portugal aos dramáticos e criminosos acontecimentos.
E há exemplos e, muitos ainda recentes, salvaguardando os seus direitos como Nação responsável pelas suas colónias e povos, o seu Património, as vidas e os bens dos seus cidadãos nascidos ou radicados nas suas colónias. Actos estes praticados por homens capazes, cultos,  com  moral e com honra, respeitadores das leis, defensores da paz e da vida dos seus compatriotas.

Afirmou ainda: "O «primeiro objectivo» dos protagonistas da revolução era «acabar com a guerra»".
Em Angola não existia nenhuma guerra para acabar! Caso este homem tivesse conhecimento sobre a realidade de Angola diria "actos praticados por alguns terroristas (em território português) a mando de potências estrangeiras e pagos por essas". Ademais, actos esses que estavam vencidos.
A guerra e, única, existente em Angola, foi a guerra promovida voluntariamente pelos «protagonistas da revolução». E não foi o acabar, mas foi o começo da guerra civil mais longa dos tempos modernos, 27 anos, de uma feroz e fratricida guerra, que produziu não apenas uma tragédia em Angola, mas milhões de tragédias:
2 milhões de mortos; 1,7 milhão de refugiados; Milhares de órfãos; 200 pessoas mortas de fome por dia; 80 mil crianças, velhos, homens e mulheres mutilados por milhões de minas semeadas pelo solo afora de Angola; Prisões arbitrárias de milhares de cidadãos, sem culpa formada, que diariamente eram submetidos a terrificantes e desumanas torturas psíquica e física nas cadeias onde centenas desses cidadãos acabariam por serem fuzilados sem julgamento; E a fuga de mais de 600 mil portugueses de Angola deixando para trás todos os seus bens e, a terra, onde muitos, nasceram, vidas inteiras de construção no desenvolvimento e progresso de Angola, muitas dessas vidas de 5ª geração, de trabalho árduo, de sacrifícios, e de investimento que construiriam esse território, sem que fosse realizada a independência ou a descolonização, porque Angola foi invadida, colonizada, e subjugada, por regime de terror, de repressão e de morte da Rússia, Cuba, e MPLA comunista que este continua até aos dias de hoje as persecuções e os massacres ao povo angolano e ao povo de Cabinda.

Em Angola, são milhões de tragédias, cada qual com um nome e uma história de final trágico, mas este Holocausto tem um nome; «os protagonistas da revolução» do 25 de Abril e os seus criminosos sequazes; que após fomentarem a guerra retiraram em debandada com armas e bandeira debaixo do braço, abandonando território e população à morte. Acto vil de traição e de crime.
Angola submersa num imenso charco de sangue é o símbolo da Perfídia e do Crime dos mercenários ao serviço dos interesses de países estrangeiros, e aos seus interesses pessoais. A responsabilidade do crime concertado nos gabinetes em Lisboa contra a Nação e concluído contra o seu povo nas suas províncias ultramarinas, sobretudo, em Angola, cabe a todos que directa ou indirectamente, sem distinção, estiveram envolvidos, em consciência, na prática dos crimes e co-autoria dos mesmos. Mas, muito mais, àqueles que de tudo fizeram para que os crimes fossem realizados, de entre esses, encontra-se este subversor, incompetente e deslumbrado apátrida da «Descolonização foi óptima».

 Da «revolução exclusivamente nacional», para... «Descolonização foi óptima» concluída com... «trouxe uma confraternização com os movimentos de libertação»


 DO LIVRO "VER IS DE MAAN" – MEMOIRES VAN LUANDA – ANGOLA".
"LONGE É A LUA", MEMÓRIAS DE LUANDA – ANGOLA". 
O MPLA NOS MASSACRES DO POVO ANGOLANO;
De Julho de 1974  a 11 de Novembro de 1975, massacres ocorridos aquando da presença das chamadas "autoridades portuguesas" de Abril e com a conivência e, participação, das mesmas.


CRIMES SEM PUNIÇÃO... 
 O ASSASSINATO DE UM LÍDER ANGOLANO!
"Os Russos estiveram envolvidos na morte de Savimbi"
Savimbi a partir de 1975 /2002 lutava contra os comunistas. Eles enganaram-no numa eleição que ele ganhou nos últimos anos. Foi assassinado em Fevereiro de 2002, de acordo com uma fonte confiável Jonas Savimbi foi morto por um sniper (atirador) comunista, quando Savimbi foi vítima de uma cilada do MPLA que encurralaram algumas das suas tropas, também, foram assassinados 5 dos seus quadros superiores pouco antes de uma conferência.
                                                "Os comunistas, verdadeiramente, são escória".


                                                              SAVIMBI/UNITA, 
                                 A VITÓRIA QUE OS COMUNISTAS NÃO ACEITARAM. 

Segundo as sondagens realizadas em Luanda entre Agosto de 1974 e Janeiro de 1975, em eleições livres aguardadas pelo povo de Angola, Jonas Malheiro Savimbi seria o grande vencedor. A população não se identificava com o MPLA comunista, e sobre a UPA/FNLA estava presente na memória de todos o terrorismo ocorrido durante a noite de 15 para 16 de Março em 1961 e os massacres das populações, de todas as etnias, nas povoações e fazendas no norte de Angola. Os comunistas e socialistas portugueses enfeudados à Rússia temiam essa vitória que frustraria os seus planos, e seguiram-se viagens  constantes a Moscovo e Havana, para armar o MPLA e silenciar o povo pela força das armas com ajuda e colaboração activa dos russos e estes por sua vez através do exército de Cuba. Traíndo os princípios de um povo inteiro. E assim o MPLA partia com certas vantagens. Devido à sua política em relação à África a Rússia não hesitaria em fornecer armamento, instrutores e mercenários, para que o movimento de Neto pudesse rapidamente guindar-se a uma posição de supremacia sobre a UNITA. E foi o que realmente aconteceu. Os primeiros aviões, vindos do Uganda, aterraram no Luso em Março de 1975, e desembarcaram armamento destinado ao MPLA "perante a passividade e cumplicidade do exército português da Revolução Comunista do 25 de Abril" a quem cabia, na altura, a responsabilidade da manutenção da ordem. Toda a costa angolana, mas sobretudo a compreendida entre a Barra do Cuanza e o Dande, servia para o desembarque desse material, isso com o conhecimento e até com a cooperação das forças militares portuguesas de Abril. A UNITA sabia, à priori, que seria a vencedora de qualquer tipo de eleições. Apesar disso, também tentou rearmar-se, também procurou meios para reforçar o seu potencial militar. Mas, por nunca se ter enfeudado a qualquer potência, não encontrou aliados e teve dificuldades.
 *P.190
Para contrabalançar a ajuda militar da Rússia ao MPLA, dirigiu-se sucessivamente aos americanos, franceses, ingleses, romenos, jugoslavos e a alguns países africanos. Porém, os seus apelos não tiveram eco. É verdade que, em dado momento, alguns países africanos amigos se propuseram armar quinze mil homens da UNITA, para que esta, assim fortalecida, pudesse servir de equilíbrio entre rivalidades antigas e ameaçadoras do MPLA e da FNLA. Foi nessa altura, que o então major Melo Antunes, numa viagem feita a Dar-es-Salam e a Lusaka, surgiu a convencer a Tanzânia e a Zâmbia de que ele, Melo Antunes, iria proceder à entrega de quinze mil armas à UNITA "pura mentira". 
Aqueles países africanos concordaram com essa proposta maquiavélica que, no fundo, apenas visava atrasar o esforço da UNITA de armar melhor as suas forças. Naturalmente que a UNITA nunca recebeu as quinze mil armas prometidas por Melo Antunes. Recebeu, sim, umas pobres mil e quinhentas G3 no Huambo — entrega que suscitou imediatamente problemas com oficiais portugueses de Abril, que cumpriam em Angola instruções do Partido comunista de Álvaro Cunhal. Com o equipamento moderno de que MPLA se estava a dotar e com a chegada de instrutores e técnicos russos e  cubanos para as suas forças já em 1974, não era difícil profetizar que dias amargos e sangrentos aguardavam a dita independência de Angola! Em Janeiro de 1975, aquando da formação do Governo de Transição, já havia cubanos e russos em Luanda. Nessa mesma altura, Massangano já era uma base de treino do MPLA, com instrutores cubanos. Foi ainda nesse mês, também, que um avião comercial português, com passageiros, que levantou voo do aeroporto Craveiro Lopes, de Luanda, foi alvejado nos morros de Massangano. Por emergência ou precaução o avião teve que regressar à pista do aeroporto, o que levou a Força Aérea Portuguesa a encarar a hipótese de uma acção punitiva contra aquela base.  A partir deste atentado terrorista, os aviões no aeroporto de Luanda passaram a levantar voo com todas as luzes apagadas e as janelas fechadas, continuando assim até estarem fora do espaço aéreo de Angola. 
Embora desconhecendo-se o seu número exacto, é indesmentível que os cubanos começaram a chegar a Angola a partir de Agosto de 1974. Em Dezembro de 1974, durante a noite, armamento russo estava a ser desembarcado no porto de Luanda. 
*P.200
Mesmo que em Massangano, em Luanda ou numa outra base, os seus efectivos não iam além de uma centena, é lógico que Cuba, cumprindo ordens da Rússia a partir de Janeiro de 1975 reforçou esses efectivos, e o número de cubanos a partir do mês de Março era já notório em Luanda. Qualquer argumento que tente justificar a presença de soldados cubanos em Angola como forma de contrapor à intervenção sul-africana, é, pois, redondamente falso, pois não resiste à análise dos acontecimentos. Só o armamento maciço recebido da Rússia e o treino acelerado ministrado pelos cubanos às suas tropas permitiram ao MPLA recuperar o atraso de que sofria e combater com algum êxito a UNITA e a FNLA. Não seria certamente um MPLA que anterior a 1975 estava acabado, profundamente dividido, com os seus elementos desgarrados, e sem aderentes que poderia de um dia para outro defrontar os outros dois movimentos e conseguir tomar Luanda. Em confronto com o poderoso equipamento militar concedido pela Rússia ao MPLA, a UNITA apenas recebeu, dos vários países com quem contactou, quatrocentas armas. Por uma questão de rigor histórico, esclareço que esses países foram a Zâmbia, a Tanzânia, a Roménia e o Congo-Brazzaville. Cada um deles ofereceu-nos uma centena de armas. Mais nenhum outro país, se a UNITA tivesse disponível o armamento que possui hoje na guerra contra russos e cubanos, nunca por certo teria perdido as áreas que controlava. E talvez tivesse conseguido encontrar, na altura, uma solução política.
*P.201

          "Páginas traduzidas para português da segunda edição em língua Holandesa do Livro;
             "VER IS DE MAAN" - Memoires van Luanda-Angola, van Rogéria Gillemans",Op. cit., P.190 a 201. "LONGE É A LUA"- Memórias de Luanda-Angola, de Rogéria Gillemans", (Reservado o direito de autor, previsto e protegido pela Lei, como tal, a sua cópia total ou parcial não autorizada é um acto ilícito, passível de acção, previsto na Lei!)


                                                       CRIMES SEM PUNIÇÃO...
O MPLA NOS MASSACRES DO POVO ANGOLANO: 
Massacres ocorridos aquando a presença das chamadas "autoridades portuguesas"
e com a conivência das mesmas: 
Dia 4 de Julho de 1975: O massacre no Pica-Pau, perto de 30 crianças e jovens, na maioria órfãos, foram assassinados e os seus corpos mutilados no Pica-Pau, Comité de Paz da UNITA, em Luanda.
Dia 12 de Julho de 1975: O massacre da Ponte do rio Kwanza, foram barbaramente assassinados 700 militantes da UNITA perto do Dondo (Província do Kwanza Norte), perante a passividade das forças militares portuguesas que garantiam a sua protecção. 
O Massacre de Luanda: Perpetrado pelas forças militares e de defesa civil do MPLA, visando o aniquilamento da UNITA e os cidadãos Ovimbundu e Bakongo. Massacre esse que foi o ponto de partida para outros no assassinato de 50 mil angolanos, entre os quais o vice-presidente da UNITA Jeremias Kalandula Chitunda, o secretário-geral Adolosi Paulo Mango Alicerces, o representante na CCPM, Elias Salupeto Pena, e Eliseu Sapitango Chimbili chefe dos Serviços Administrativos em Luanda.
Na manhã de 29 de Julho de 1975 uma médica é presa, Fernanda Sá Pereira, três homens negros bateram à porta de sua casa, agarram-na e levaram-na de camisa de noite e robe. Dias antes do seu desaparecimento a médica havia denunciado um outro episódio contra o MPLA, relacionado com outros roubos de órgãos desta vez do laboratório anatómico da maternidade onde trabalhava. Os filhos nunca mais viram a mãe "nem viva, nem morta" apesar do marido realizar todos os esforços para a encontrar, chegando mesmo a correr perigo de vida na procura dessas respostas. 
A única informação que obteve foi ela ter sido levada para a Praça de Touros em Luanda e morta dois ou três dias depois de raptada. Mas o corpo de Fernanda Sá Pereira nunca apareceu.
*P.204

DO LIVRO "VER IS DE MAAN - MEMOIRES VAN LUANDA, ANGOLA".
 "LONGE É A LUA", MEMÓRIAS DE LUANDA – ANGOLA".


                                     O CASO 27 DE MAIO:
:


  Nito Alves, pertencia ao sector racista do MPLA, era pró marxismo, pró União Soviética, e um feroz racista. 
Nunca foi um aluno brilhante, pela dificuldade de aprendizagem concluiu a instrução primária com 15 anos de idade em 1960. Por insistência de uma antiga professora retoma os estudos, já em idade adulta, num curso nocturno no Liceu Salvador Correia de Sá, onde não chegou a concluir o segundo ano de Liceu. Em 1966 começou a trabalhar na Direcção Geral da Fazenda e Contabilidade, em Luanda, ao mesmo tempo que se dedicava a actividades de terrorismo, pelas quais se tornou alvo do controlo da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), no mesmo ano abandona o trabalho para se juntar aos terroristas nas matas dos Dembos. Em Maio de 1974 regressa a Luanda. Com as tropas cubanas estacionadas em Angola, a partir de 1976 Nito Alves opondo-se à política externa de Agostinho Neto de não-alinhamento apoiou o fraccionismo pró União Soviética, do qual José Van Dúnem foi um dos principais mentores, sobre o terrorista José Van Dúnem e seus actos de crime em:  "A DESCOLONIZAÇÃO EXEMPLAR"( I )*P. 98.
                                  
Na manhã de 27 de Maio de 1977, Nito Alves apoiado pelos soviéticos intentaram levar a cabo um golpe de Estado contra Agostinho Neto. Nito Alves dispunha de uma unidade das tropas do MPLA que tinha ao seu comando, de um grupo de militantes racistas, e terroristas a quem as portas das cadeias foram abertas, entre outros: José Van Dúnem, a goesa Sita Valles, João Jacob Caetano e Bakolov.
O golpe fracassou e Nito Alves passou a ser o homem mais procurado de Angola, pediu asilo político à URSS e refugiou-se na Embaixada soviética. 
Os soviéticos ficaram surpreendidos com o insucesso da operação, dado o fracasso da acção, os soviéticos telefonaram aos cubanos a informarem de que Nito Alves se encontrava na sua Embaixada, os cubanos foram-no buscar e os soviéticos entregaram-no. 
Segundo uma informação fornecida por um dos executores, Nito Alves foi levado à presença de Agostinho Neto que afirmou "não se perde tempo com julgamentos" e foi levado para a Fortaleza onde foi torturado durante horas para revelar nomes dos envolvidos nesse golpe.
Nito Alves foi executado com três dezenas de balas e um tiro final na cabeça, o seu corpo foi atirado com pesos ao mar. João Jacob Caetano “o monstro imortal” antes de o matarem cegaram-no, foi morto com um garrote que iam apertando à medida que o interrogavam, o seu corpo foi lançado de um avião para a floresta. 
José Van Dunem foi fuzilado. Sita Valles foi torturada, violada, e assassinada, os executores divertiam-se em alvejarem-na com tiros nas pernas e nos braços e passadas horas decidiram dar-lhe um tiro na cabeça.
 *P.205


E uma onda de terror, de crimes e de assassinatos varreu o território angolano das cidades às matas. Os jovens que deambulavam nas ruas de Luanda eram todos presos e levados para o Forte de S. Pedro, ou para a praça de touros e fuzilados. 

A polícia da DISA (polícia de repressão e terror ao estilo do KGB) e as tropas do MPLA entravam nas casas e perguntavam "onde estão os estudantes e os intelectuais?". Os familiares e amigos dos suspeitos, também, eram levados e torturados para de seguida serem assassinados. 
Uma vez que as cadeias, a Praça de Touros, o Forte de S. Pedro e a Fortaleza de S. Miguel estavam cheios, criaram campos de concentração, que em pouco tempo, também, estavam cheios. Como alternativa levavam os prisioneiros em camiões para junto do muro do cemitério na Mulemba e fuzilavam-nos para serem enterrados nas valas comuns, muitos deles, ainda com vida. 
No Forte de S. Pedro lançavam os prisioneiros pelas escadas abaixo para as catacumbas do Forte, à medida que os iam espancando, antes de os matarem. Outros eram espancados selvaticamente no pátio, durante horas, gritavam pedindo clemência, desfalecidos eram atirados e amontoados em viaturas que os levavam para as valas comuns.
Milhares de prisioneiros foram torturados e mortos por esmagamento do crâneo, outros cortados aos pedaços ainda em vida. 
Um mercenário norte-americano presente comentava: "Vi muita coisa na minha vida, mas nunca nada parecido com isto".
Os estudantes que se encontravam a estudar na União Soviética, na Checoslováquia, na Bulgária e noutros países do leste foram obrigados a regressar. Os transportes do MPLA que os esperavam no aeroporto levavam-nos directamente para a praça de touros para serem fuzilados e decapitados. 
Por todo o território de Norte até ao Sul foram criados campos de concentração ou de reabilitação como os denominaram, e todos eles estavam cheios de prisioneiros.
Das faculdades de Angola desapareceram cursos inteiros. No Lubango (Sá da Bandeira) dirigentes e quadros da juventude foram atados de pés e mãos e atirados do alto da Tundavala (de mil metros de altura). 
Em Malange foram fuziladas mais de mil pessoas, no Moxico, Huambo, Lobito, Benguela, Uíge e Ndatalando sucedeu o mesmo. No Bié mataram cerca de trezentas pessoas, e em Luanda os fuzilamentos continuaram durante meses e meses. 
As cadeias enchiam-se para serem esvaziadas em seguida. Os presos eram internados sem qualquer processo, em campos de concentração, onde muitos morreram sem sequer conhecerem ou saberem quem era Nito Alves. A maioria das vítimas tinha idades inferiores a dezoito anos, os corpos eram atirados ao mar, lançados de avião para as florestas, ou enterrados em valas comuns onde muitos deles estavam ainda vivos.
                  Um ano depois, o MPLA continuava a matar em todo o território de Angola.
Este "ajuste de contas" entre criminosos e praticado por criminosos serviu, oportunamente, como pretexto para assassinarem milhares de angolanos inocentes, e, também para assassinarem os militares que cumpriram serviço militar no exército português, capturados e levados para os campos chamados de “reabilitação” onde eram espancados e torturados diariamente, privados de toda e qualquer alimentação e de água, onde passados alguns dias, não mais, de duas semanas, seriam decapitados ou fuzilados.
*P. 206







Rui Coelho, nasceu em Angola, na Catumbela,
 era director do Gabinete de Nito Alves.



Carta do filho de Rui Coelho:
-"Chamo-me Rui Tukayana. Tenho 30 anos e nasci em Angola, quando esta já era uma nação livre e independente. Do meu pai herdei o meu primeiro nome próprio: Rui. Ele chamava-se Rui Coelho. Fruto do que aconteceu, faz hoje 31 anos, a minha mãe escolheu o meu segundo nome próprio: Tukayana. Esta é uma palavra em Kimbundo, um dialecto angolano, que quer dizer “venceremos”. Chamo-me, portanto, Rui Venceremos.
A 27 de Maio de 77, ainda eu não tinha nascido, Luanda acorda ao som de tiros. A população estava nas ruas e havia uma marcha em direcção ao palácio presidencial. Hoje em dia a opinião geral é que se tratava de uma tentativa de golpe de estado liderada por dois homens: Nito Alves e José Van Dunen. 
O meu pai era muito próximo de Nito Alves. Enquanto ele (o Nito Alves) foi Ministro da Administração Interna, o meu pai foi o seu chefe de gabinete. A tentativa de golpe, se é que a houve, correu mal e a rebelião foi esmagada. Agostinho Neto, o presidente angolano na altura, disse qualquer coisa como "não perderemos tempo com julgamentos". E assim foi. Logo na noite de 27 de Maio a DISA, a polícia politica, começou as buscas às casas. 
O meu pai não estava em Angola nesse dia. Estava noutro país ao serviço do Governo. Chegou apenas um dia depois (a 28) e não dormiu em casa. Não era seguro. No dia seguinte, 29 de Maio, ele e a minha mãe (grávida de 7 meses) foram presos. 
À entrada da prisão foram separados. Nunca mais se viram. A minha mãe, talvez por estar grávida, foi solta pouco depois. O meu pai não teve a mesma sorte. Foi espancado, torturado e, perante um tribunal, obrigado a confessar crimes. Não perderemos tempo com julgamentos. Esta espécie de tribunal, ficou conhecida como a Comissão das Lágrimas. Um dos interrogadores era o Pepetela, um “escritor” angolano. 
Após o julgamento a TV angolana ainda mostrou o meu pai (Rui Coelho) como um troféu da DISA e do MPLA. Depois fuzilaram-no. No meio de tudo isto, eu ainda tive alguma sorte. Primeiro, porque sobrevivi. Segundo, porque a minha mãe sobreviveu. Terceiro, porque depois de dias à porta de um ministro, a minha mãe conseguiu obter uma certidão de óbito. Ainda hoje não sabemos onde estão os seus restos, se numa vala comum, se no meio da selva, mas mesmo assim lá se fez uma espécie de luto. 
Depois do dia 27 de Maio de 1977, seguiram-se dois anos de terror, repressão, prisões e execuções. Acredita-se que outras 30 mil pessoas desapareceram. 30 mil mortos. 30 mil pessoas que, talvez por não terem sido mostradas como troféus na TV, as respectivas famílias ainda não receberam uma certidão de óbito, ou não se sabe onde estão os restos mortais. 
Lembro que Pinochet “apenas” é responsável pelo desaparecimento de 3 mil e é um monstro aos olhos de todo o mundo civilizado. É evidente que nem todos os que foram presos, foram mortos. Os sobreviventes, nós, criamos uma associação. A ideia é que ninguém esqueça o que se passou e que um dia se faça justiça e as vítimas sejam homenageadas de alguma forma. 
Recuperar e identificar os restos mortais parece-me mais difícil, mas quem sabe? É este o dia, 27 de Maio, que escolhi para fazer o luto ao meu pai. Não sei quando morreu. Sei apenas que tinha 25 anos quando foi morto, menos cinco do que a minha idade actual. Dizem-me que soube que teve um filho (nasci em Agosto). Um rapaz. Quero acreditar que sim. Rui, Tukayana." -


Os responsáveis mais directos deste genocídio são:  Henrique Teles Carreira (Iko Carreira); Henrique Santos (Onambwe); Ambósio Lukoki; Costa Andrade (Ndunduma); Paulo Teixeira Jorge; Manuel Rui, Diógenes Boavida; Artur Carlos Pestana (Pepetela); José Mateus da Graça (Luandino Vieira); Mendes de Carvalho; Henrique Abrantes; Eugénio Ferreira; Rui Mingas; Beto Van Dunem; Cardoso de Matos; Paulo Pena, e outros não identificados.

Não se sabe com exactidão o número de mortos do 27 de Maio de 1977. A Amnistia Internacional fez um levantamento e chegou a um total de 40.000,  a “Fundação de Lágrimas de 27 de Maio” avançou o número de 80.000., mas na continuação da investigação sobre desaparecidos outras fontes apontam para um número de mortos superior a 100.000,. E foi desta forma que Agostinho Neto e o MPLA mostraram a sua solidariedade a Fidel Castro e a Cuba. 


 Mas a lista é interminável: 
De 1978 a 1986, centenas de angolanos foram fuzilados publicamente nas praças e estádios das cidades de Angola, uma prática iniciada no dia 3 de Dezembro de 1978 na Praça da Revolução no Lobito, com o fuzilamento de 5 patriotas e que teve o seu auge a 25 de Agosto de 1980, com o fuzilamento de 15 angolanos no Campo da Revolução em Luanda. 
No dia 29 de Setembro de 1991 foi assassinado, em Malange, o secretário Provincial da UNITA Lourenço Pedro Makanga, a que se seguiram muitos outros massacres na mesma cidade. 
Entre Janeiro de 1993 a Novembro de 1994 a aviação bombardeou indiscriminadamente a cidade do Huambo, a Missão Evangélica do Kaluquembe e a Missão Católica do Kuvango, morreram mais de 3.000 civis. 
Em Junho de 1994, a aviação MPLA bombardeou e destruiu a Escola de Waku Kungo (Província do Kwanza Sul), morreram mais de 150 crianças e professores. 
Entre Abril de 1997 e Outubro de 1998, na extensão da Administração ao abrigo do protocolo de Lusaka, foram assassinados mais de 1.200 responsáveis e dirigentes dos órgãos de Base da UNITA em todo o país. 
*P.208

 Páginas traduzidas para português da segunda edição em língua Holandesa do Livro
"VER IS DE MAAN" - Memoires van Luanda-Angola, van Rogéria Gillemans", Op. cit., P.204 a 208."LONGE É A LUA-Memórias de Luanda –Angola, de Rogéria Gillemans", 
(Reservado o direito de autor, previsto e protegido pela Lei, como tal, a sua cópia total ou parcial não autorizada é um acto ilícito, passível de acção, previsto na Lei!) 

NOTA— Dois facínoras, acima referidos, deste genocídio contra a humanidade: José Mateus da Graça (Luandino Vieira), e Artur Carlos Pestana (Pepetela) receberam o Prémio Camões oferecido pelos pequenos homens e seus cúmplices que têm "governado" Portugal, que premeiam assassinos ( com o prémio que leva o nome de um dos mais ilustres portugueses que honram a História Lusíada) na continuidade do Ultraje e Desonra a Portugal e aos portugueses de Lei. Vergonhoso.


"OS ESTADOS AQUI REFERIDOS FORAM INEQUIVOCAMENTE
 CUMPRIDOS EM ANGOLA":

Os comunistas e os socialistas portugueses e seus execráveis séquitos do 25 de Abril, em Angola criaram deliberadamente uma sociedade sem lei para a realização de um genocídio; fomentando a desordem, o ódio, o racismo e o tribalismo do qual foram participantes activos em conjunto com o MPLA. Foi por isso uma campanha genocida, de criminalidade extremamente alta. À qual se juntou o marxista Mário Soares que para tal enfatizava "se necessário atirar sobre os portugueses brancos", definem claramente o crime de incitamento à prática de "Genocídio" e o acto crime declarado de não protecção à população civil, sobretudo dos portugueses brancos.

 "A Responsabilidade de Proteger" enfatiza que os recursos devem ser dedicados ao aviso prévio de genocídio." O Acordo de Londres preceitua em seu art. 6º os crimes de competência do Tribunal os quais estão arrolados a seguir: 

1. Crimes contra a paz – planejar, preparar, incitar ou contribuir para a guerra de agressão, ou para a guerra em violação aos tratados internacionais, ou participar de um plano comum ou conspiração para a consecução de quaisquer actos de guerra; 

2. Crimes de guerra – violação ao direito e aos costumes de guerra, tais como assassinato, tratamento cruel, deportação de populações civis que estejam ou não em territórios ocupados, maus tratos ou assassinato cruel de prisioneiros de guerra, assassinato de reféns, pilhagem de propriedades públicas ou privadas, destruição arbitrária de cidades, vilas ou lugarejos, ou devastação injustificada por ordem militar; 

3. Crimes contra a humanidade – assassinato, extermínio, escravidão, deportação ou outro acto desumano contra qualquer membro da população civil, antes ou durante a guerra, ou perseguições baseadas em critérios raciais, políticos e religiosos, na execução ou em conexão com qualquer crime de competência do Tribunal, independentemente se, em violação ou não do direito doméstico do país em que foi perpetrado. 

A Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime contra a humanidade e de Genocídio, aprovada pela Resolução 260 (III) A da Assembleia Geral das Nações Unidas em 9 de Dezembro de 1948. 
A Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, de forma inequívoca os estados: 

Artigo 3 º Os actos seguintes serão punidos: (A) O genocídio; (B) A conspiração para cometer genocídio; (C) A incitação direta e pública a cometer genocídio; (D) A tentativa de genocídio; (E) A cumplicidade no genocídio. 

Artigo 4 º Pessoas que tenham cometido genocídio ou qualquer dos outros actos enumerados no artigo 3 º serão punidas, quer sejam governantes, funcionários públicos ou particulares. 
•Crimes de guerra e agressão, tal como outros crimes contra a humanidade. Estes dois tipos de crimes estão directamente relacionados, já que são cometidos em nome dos mesmos grupos de investimento e dos seus aliados políticos. Os acusados são imputados dos crimes mais sérios cometidos contra o ser humano e estão, por isso, sujeitos aos procedimentos legais internacionais. 


CRIMES CONTRA A HUMANIDADE:
O Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional os acusados são imputados do crime de genocídio pelo qual devem ser judicialmente processados, de acordo com o Artigo 6 dos Estatutos do ICC. Além de outros, o Artigo 6 inclui os seguintes crimes: 
1. Genocídio por morte (Artigo 6a) 
2. Genocídio por causar dano físico e moral (Artigo 6b) 
3. Genocídio por imposição deliberada de condições de vida, podendo levar à destruição física (Artigo 6c). 
De acordo com o Artigo 7 dos Estatutos do ICC. Crimes contra a humanidade constituem qualquer um dos seguintes actos cometidos como parte de um ataque difundido ou sistemático feito directamente a qualquer população civil, com conhecimento do ataque. 

O Artigo 7 inclui os seguintes crimes, além de outros: 
1. Crime de assassinato contra a humanidade (Artigo 7a) 
2. Crime de exterminação contra a humanidade (Artigo 7b) 
3. Crime de escravização contra a humanidade (Artigo 7c) 
4. Crime de deportação ou extradição da população (Artigo 7d)
5. Crime contra a humanidade de privação de liberdade física (Artigo 7e) 
6. Crimes ou actos desumanos contra a humanidade, ou de natureza semelhante, causando intencionalmente grande sofrimento corporal, mental ou físico(Artigo 7k). 


 CRIMES DE GUERRA:
De acordo com os termos do Artigo 8º do Decreto de Roma, crimes de guerra representam uma grave violação da Convenção de Genebra de 12 de Agosto de 1949 (Convenção de Genebra sobre o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, Convenção de Genebra para a Protecção de Civis em tempo de Guerra). Crimes de Guerra abrangidos pelos termos do Estatuto, entre outros,
incluem
6. Crime de Guerra de destruição e apropriação de propriedade (Artigo 8(2)(a). 
16. Crime de Guerra por mutilação (Artigo 8(2)(b). 
17. Crime de Guerra por destruição ou ocupação de propriedades privadas (Artigo 8(2)(b). 18. Crime de Guerra por privação hostil dos plenos direitos de cidadãos nacionais (Artigo 8(2)(b). 
21. Crime de Guerra por uso da violência sobre a dignidade pessoal (Artigo 8(2)(b.


NOTA— Na consequência destes crimes da chamada "revolução dos cravos", nos meses e nos anos que se seguiram ao desembarque em Lisboa, de entre os portugueses de Angola ocorreram vários casos de suicídio, mortes prematuras por infarto do miocárdio, e outras, resultantes de trauma e stress pela perda de toda uma vida de trabalho, dos afectos e identidade, pelo desarreigamento pela violência daquela que era a sua terra, do seu meio ambiente, das suas casas e das suas relações afectivas humanas. Traumas que ao longo dos anos junto a outros factores de igual nocividade à saúde humana, e ligados à mesma causa, têm sido uma das causas principais de morte.
À causa do terror provocado pelo constante estrondo dos rebentamentos de granadas e do metralhar das armas de guerra, da insegurança, e do medo, os traumas reflectiram-se de forma particular nas crianças, nos adolescentes que, hoje adultos (na maioria dos casos) os efeitos traumáticos estão presentes. 

Os Artigos (acima citados) dos Estatutos do ICC, e os termos do Artigo 8º do Decreto de Roma da Convenção de Genebra para a Protecção de Civis, são muito claros.



AO ABRIGO DOS ESTATUTOS  DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL DO CRIME(ICC-INTERNATIONAL CRIMINAL COURT):
ESTES "HOMENS" DEVEM SER JULGADOS, TODOS, DE AMBOS OS LADOS, E DESDE 1974, POR CRIMES CONTRA  A  HUMANIDADE.


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