A CHAMADA "DESCOLONIZAÇÃO" ASSENTOU EM LEI ANÓNIMA AQUANDO DA EXISTÊNCIA DE GOVERNOS PROVISÓRIOS SEM LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL.

O PROCESSO DA TRAIÇÃO: Este poderia muito adequadamente ser a designação de causa posta em tribunais sobre a (descolonização exemplar). Talvez mais expressiva do que a da cadeia, será - O JUÍZO DA HISTÓRIA -.

A BATALHA DE QUIFANGONDO.

QUIFANGONDO O TERROR DOS SOVIÉTICOS E CUBANOS:


A FNLA/UPA: 
Chegou a dispor de 3,500 soldados no Zaire,
na grande maioria eram congoleses.

Quifangondo,1975: bifurcação da estrada para Luanda.

Um grupo dos Comandos do Coronel Gilberto Santos e Castro em apoio à FNLA. 
           
O Coronel Gilberto Santos e Castro chefe dos comandos ao centro com t-shirt escura, por detrás dele, o comando Nelson, que em 1974 encontravam-se em Moçambique quando as tropas Vermelhas tomaram o poder em Lisboa, após a Revolução dos Cravos, deram a ordem para desarmar o Exército Português que se encontrava no cumprimento do serviço à Pátria, dessa forma em Moçambique a situação ficou insustentável, muitos dos militares tentaram resistir. Um deles, o comando Nelson, membro de uma companhia de Comandos, desertou e refugiou-se na Rodésia, determinado a continuar a sua luta alistou-se como voluntário nas fileiras da FNLA/UPA.
Por ter a sua esposa grávida, Nelson adiou a sua ida para Angola no primeiro grupo de combatentes, também se atrasou no segundo grupo, mas continuou a insistir e conseguiu sair com o terceiro e último grupo. 

Após a intervenção das tropas cubanas, e da batalha de Quifangondo, os combatentes da FNLA e Comandos portugueses sobre o 11 de Fevereiro de 1976 saíram de Angola através do Zaire, ficaram dispersos, uns retornaram aos seus países, outros procuraram novas maneiras de reiniciar as suas vidas. Apenas um voltou para Angola, o comando Nelson. 
Quando Holden Roberto tenta substituir os comandos portugueses para mercenários europeus e americanos, Nelson está internado em Kinshasa, doente com malária. Mas ele decidiu voltar a lutar ao lado do grupo de estrangeiros recém-chegados, Nelson sempre audaz e desconhecendo medos ficou no Zaire, foi o único comando especial da FNLA a não viajar, estava entusiasmado pela ofensiva que os mercenários ingenuamente prometiam, apesar de desconhecerem totalmente a situação de Angola. Morreu uma semana depois. 

Os guerrilheiros da FNLA só existiam nos mapas dos funcionários de topo em Kinshasa, Nelson inexplicavelmente viajava junto a ingleses num jipe fechado que não lhes permitia reagir a uma situação de emergência.  Eles foram varridos por uma metralhadora 12,7 dos cubanos, (12,7 mm projétil capaz de penetrar não só a folha de metal de um jipe, mas também de qualquer veículo, ou LAV, também é capaz de cortar em dois um ser humano ou uma árvore), o rosto de Nelson aparece entre os mercenários ingleses que ocupavam o veículo.  A memória de Nelson é o tributo que agora podem pagar os seus companheiros que lutaram ao lado dele.

Comandos, e elementos da FNLA.

Ambriz 1975:
ELNA foi o nome dado ao suposto "exército" da FNLA:

Comandos e elementos da FNLA
Comandos, FNLA

Quifangondo: Panhard da ELNA/FNLA, danificado.

Holden Roberto.
Um Panhard da ELNA/FNLA danificado.

Comandos e elementos da FNLA
Novembro de 1975, Comandos e elementos da FNLA
Material bélico abandonado em Quifangondo,
anti-aéreas (14,5 mm ZPU-4.
Novembro 1975, Cacuaco FNLA no Morro da Cal.


Exemplo de morteiros usados. 
"Dez novos morteiros de 120 mm foram levados para o Zaire, 
para a FNLA para a Batalha de Quifangondo, armas de pequeno calibre, 
e vários canhões sem recuo de 106mm.

Cartão membro da FNLA de um cidadão Britânico.


Novembro de 1975. 
A partir de Setembro e Novembro de 1975 os cubanos receberam da Rússia um poderoso equipamento com baterias de MLRS- BM-21 Grad, transportadas por via marítima para o porto de Luanda, e enviadas para a zona do Quifangondo nos dias 07-08 de Novembro. 
No porto de Luanda já vinha a ser desembarcado material de guerra da Rússia destinado aos cubanos, desde Novembro e Dezembro 1974.

Novembro 1975, Quifangondo: cubanos e MPLA. 
Cubanos em Ambrizete.


Combatentes da FNLA africanos, e portugueses, capturados pelos cubanos na batalha de Caxito, onde actuavam os Comandos de Gilberto Santos e Castro a 7 de Setembro de 1975, os soldados brancos da esquerda para a direita: Quintino, Fernandes e Pereira. 
Como aconteceu com outros soldados brancos capturados em 1976, foram considerados mercenários e executados.

 FNLA Portuguese soldiers captured by the Cubans in the battle of Caxito, September 7, 1975. From left to right: Quintino, Fernandes and Pereira.



 GILBERTO SANTOS E CASTRO
O oficial fundador das tropas Comandos então major de Artilharia, 
primeiro Comandante do Centro de Instrução de Comandos em Angola, 
criado em 29 de Junho de 1965.

Lado esquerdo,  Coronel Gilberto Santos e Castro; e o Coronel de Infª Raúl Folques 
Comandante do Batalhão dos Comandos Africanos.



 "A BATALHA DE LUANDA-QUIFANGONDO"
A BATALHA QUE FOI PERDIDA PELA TRAIÇÃO  DOS EUA:


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